Os quatro gigantes brasileiros de abate e processamento de carne e couro do país deram um passo importante hoje, pela manhã, no esforço de evitar os impactos perigosos das mudanças climáticas e anunciaram, em evento promovido pelo Greenpeace na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, os critérios socioambientais adotados para impedir que a floresta Amazônica continue a ser vítima da expansão da pecuária. Segundo dados do governo federal, a pecuária ocupa hoje 80% das áreas desmatadas na região.
As empresas Marfrig, Bertin, JBS-Friboi e Minerva reafirmaram publicamente seu compromisso de não mais aceitar fornecedores envolvidos em novos desmatamentos no bioma Amazônia e adotaram um programa de seis pontos que inclui prazos para cadastro das fazendas fornecedoras diretas e indiretas e o monitoramento rigoroso do desmatamento ao longo da cadeia produtiva. A iniciativa está aberta para adesão de outras empresas do setor.
“A adoção de medidas conjuntas demonstra a seriedade dos compromissos assumidos pelos grandes frigoríficos e ajuda a evitar a duplicação de esforços, agilizando a implementação de critérios que levem ao fim do desmatamento na produção pecuária brasileira”, afirmou Paulo Adário, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.
O evento também contou com a participação do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, que, em seu discurso, colocou a estrutura de seu Estado à disposição do setor. O governador anunciou que a meta do Mato Grosso é ter 100% das propriedades rurais cadastradas para fins de licenciamento ambiental no prazo de um ano.
“A adoção de medidas conjuntas demonstra a seriedade dos compromissos assumidos pelos grandes frigoríficos e ajuda a evitar a duplicação de esforços, agilizando a implementação de critérios que levem ao fim do desmatamento na produção pecuária brasileira”, afirmou Paulo Adário, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.
O evento também contou com a participação do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, que, em seu discurso, colocou a estrutura de seu Estado à disposição do setor. O governador anunciou que a meta do Mato Grosso é ter 100% das propriedades rurais cadastradas para fins de licenciamento ambiental no prazo de um ano.
O governo do Mato Grosso vai disponibilizar as ferramentas do programa MT Legal para desburocratizar e estimular o processo de cadastro e licenciamento ambiental, além de disponibilizar imagens de satélite em alta resolução para o monitoramento, permitindo, assim, a implementação de um sistema eficiente de rastreabilidade da pecuária no Estado.
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