Assine a petição e junte-se a uma chamada global pelo clima!

Join the call for a global climate deal at TckTckTck.org

sábado, 31 de outubro de 2009

O FUNDO DA LINHA - GREENPEACE


GREENPEACE Internacional
OCEANOS / Portugal

Clica aqui para veres o vídeo
Olá a todos,
A Greenpeace está  a divulgar o vídeo O Fundo da Linha para alertar para a destruição causada pela pesca de profundidade em águas internacionais. Este vídeo conta com o apoio de Sigourney Weaver e insta os governos de todo o mundo a adoptar medidas concretas e urgentes para defender a vida marinha que se esconde nas profundezas dos oceanos.
Em Novembro deste ano a Assembleia Geral das Nações Unidas vai voltar a abordar este tema e vai decidir os próximos passos relativamente à implementação da resolução 61/105. Esta resolução pede a tomada de medidas imediatas que administrem os stocks de peixe de maneira sustentável e que protejam os ecossistemas marinhos vulneráveis de práticas de pesca destrutivas.
Desde o dia 16 de Outubro, que a Greenpeace está na estrada para sensibilizar consumidores para as ameaças que os ecossistemas vulneráveis em alto mar enfrentam e pressionar os retalhistas a tomar a liderança e parar de comercializar espécies de peixe de profundidade. Estas grandes empresas têm o dever de garantir aos seus consumidores a sustentabilidade de todo o peixe que vendem e de não encorajar a destruição dos últimos refúgios de vida marinha do planeta.
1- Entra em acção: assina a petição aos supermercados para que ponham fim à comercialização de espécies de peixe de profundidade 
Acreditamos que este vídeo é  uma boa oportunidade para divulgar as ameaças que os ecossistemas das águas profundas enfrentam.Contamos com o teu apoio: divulga O Fundo da Linha e encoraja os teus contactos a assinar a petição.
2- Envia o vídeo por e-mail aos teus contactos 
3- Divulga o vídeo no Twitter 
4- Partilha o link no Facebook 
5- Coloca o vídeo no teu blogue 
Um abraço,
Lanka, Lara, Osvaldo e toda a Greenpeace.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sachs: "Créditos de carbono são como as indulgências da Idade Média"

EcoD notícias
ignacy sachs defende a sustentailidade da amaz�ia
Sachs defende alternativas para à sustentabilidade da Amazônia/Foto: Instituto Ethos 
Segundo o livro Lutero e Libertação, de autoria de Walter Altmann, a venda de indulgências foi uma prática da Igreja Católica comum ao final da Idade Média, pela qual os fiéis podiam comprar, de um representante do clero, parte da absolvição de seus pecados. Passados mais de 500 anos, um dos pensadores mais respeitados do desenvolvimento sustentável, Ignacy Sachs, relembrou o antigo costume instituído, ao compará-lo com os créditos de carbono.
“Créditos de carbono são como indulgências que os papas vendiam na Idade Média, em que se podia assassinar um parente se tivesse o necessário para pagar uma indulgência. O Brasil não pode deixar de entrar nesse jogo, mas as soluções também têm que ser buscadas fora do mercado de carbono”, comparou Sachs, ao também elogiar o Fundo Amazônia, baseado na ideia de contribuições voluntárias para financiar a redução do desmatamento.
Ao comentar o mercado de carbono, defendido como uma das soluções para financiamento do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd), Sachs recomendou cautela na venda de créditos gerados a partir da floresta para que eles não se tornem uma licença para que os compradores continuem a emitir gases de efeito estufa.

 amaz�ia conta com a maior biodiversidade do planeta
Rica em biodiversidade, Amazônia influencia o clima em todo o mundo/Foto: Flickr

Ele participou na quarta-feira, 28 de outubro, de reunião do Fórum Amazônia Sustentável, que reúne especialistas da área de sustentabilidade em Belém do Pará. Em entrevista à repórter Luana Lourenço, da Agência Brasil, Sachs defendeu que a Amazônia pode ser o laboratório de um novo modelo de desenvolvimento. Atualmente, Sachs é diretor do Centro de Estudos sobre o Brasil Contemporâneo da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris.
Importância
“É preciso colocar a Amazônia na rota do desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente includente. [...] A Amazônia não é nem um museu, nem um terreno a ser destruído sem critérios”, acrescentou Ignacy Sachs. Ele também defendeu mais investimentos em pesquisa sobre a biodiversidade, a necessidade de implementação efetiva do Zoneamento Econômico Ecológico e a exigência de certificação para os produtos florestais.
Na concepção do pensador, encontrar formas de desenvolvimento sustentável na região é fundamental não só para o Brasil, mas para o planeta, que depende do futuro da floresta para manutenção de condições de sobrevivência, principalmente diante das ameaças das mudanças climáticas. “Nesse sentido somos todos amazônidas, já que o futuro da espécie vai depender em boa medida do futuro que se dará à Amazônia”, observou Sachs.
Ele acredita que os caminhos para aplicar o modelo de “biocivilização moderna” à Amazônia dependem de medidas que passam pela regularização fundiária e até por ideias pouco usuais, como o uso de dirigíveis como opção à construção de estradas na região, vetores históricos do desmatamento.
O bioma amazônico conta com 25 milhões de habitantes e com a maior biodiversidade do planeta.

Camada mais grossa de gelo do Ártico desapareceu, afirma especialista

Conclusão é de David Barber, da Universidade de Manitoba, Canadá.

Seu navio quebra-gelo mapeou centenas de quilômetros de 'gelo podre'.
Da Reuters
Foto: Reuters/Yereth Rosen
Voo da guarda costeira dos EUA sobre o oceano ártico, em 30 de setembro de (Foto: Reuters/Yereth Rosen)
A cobertura de gelo plurianual do Oceano Ártico desapareceu, um acontecimento surpreendente que tornará mais fácil abrir rotas de navegação polar, afirmou um especialista na quinta-feira (29).

Vastos mantos impenetráveis de gelo plurianual, que podem atingir 80 metros de espessura, bloquearam por séculos o caminho de navios em busca de uma rota mais curta pela mítica Passagem Noroeste do Atlântico ao Pacífico. Eles também impossibilitavam a ideia de navegar pelo topo do mundo.

'Eu nunca vi nada igual a isso em meus 30 anos de trabalho no Ártico'
Mas David Barber, da cátedra de Pesquisa em Ciência do Sistema Ártico da Universidade de Manitoba, no Canadá, disse que o gelo estava derretendo a um ritmo extraordinariamente rápido.

"Estamos praticamente sem o gelo marinho plurianual no Hemisfério Norte", disse ele numa apresentação ao Parlamento. O pouco que restou está retido contra o arquipélago ártico do Canadá, distante das possíveis rotas de navegação.

Os cientistas associam as temperaturas mais elevadas do Ártico e o derretimento do gelo marinho às emissões de gases que provocam o efeito estufa, causado pelo aquecimento global.

Este ano dois navios de carga alemães cruzaram região sem ajuda de quebra-gelo
Barber acaba de voltar de uma expedição que procurava - e em boa medida não conseguiu encontrar - um banquisa gigante plurianual que deveria estar no Mar de Beaufort, na costa da cidade canadense de Tuktoyaktuk.

Em vez disso, seu navio quebra-gelo descobriu centenas de quilômetros do que chamou de "gelo podre" - camadas de 50 centímetros de espessura de gelo recente, cobrindo pequenos pedaços de gelo mais antigo.

"Eu nunca vi nada igual a isso em meus 30 anos de trabalho no alto Ártico... foi muito impressionante", disse ele.

"Do ponto de vista prático, se você quiser navegar pelo polo, se preocupa com o gelo marinho plurianual. Você não se preocupa com esse gelo podre que encontramos ao longo de 13 nós. É fácil navegar por eles."

Os cientistas se preocupam há décadas com o ritmo em que os mantos de gelo ártico estão recuando. Dados dos Estados Unidos indicam que a cobertura de gelo no Ártico em 2009 era a terceira menor da qual se tinha registro, depois de 2007 e 2008.

Um número crescente de especialistas acha que, até no máximo 2030, o Polo Norte não terá mais gelo durante os verões, pela primeira vez em um milhão de anos.

"Eu diria que, de uma perspectiva prática, nós temos um Ártico praticamente livre de gelo sazonalmente agora, porque o gelo marinho plurianual é a barreira ao uso e desenvolvimento do Ártico", afirmou Barber.

As empresas de navegação buscam se beneficiar das águas mais quentes. Este ano dois navios de carga alemães navegaram com sucesso da Coreia do Norte pela costa da Sibéria sem a ajuda de quebra-gelos.

 Aquecimento 3 vezes mais veloz
O Ártico está esquentando três vezes mais rápido do que o restante da Terra, em parte por causa da reflectividade, ou o efeito do feedback albedo de gelo.

À medida que mais e mais gelo derrete, faixas maiores de água marinha escuras são expostas. Elas absorvem mais luz solar do que o gelo e provocam o aquecimento mais rápido da água, e, portanto, derretem mais gelo.

Barber afirmou que o gelo agora estava sendo derretido tanto pelos raios solares como pelas águas mais quentes abaixo.

"O Ártico é um indicador precoce do que podemos esperar numa escala global nas próximas décadas... Assim, devemos prestar atenção a isso com muito cuidado", disse Barber.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Objetivo é melhorar a educação em SP.


Serra sanciona aumento de 25% para professor que for aprovado em exame

Primeiras provas de promoção serão realizadas no início de 2010.
Haverá cinco faixas salarias para a carreira de docente.

Do G1, em São Paulo


O governador de São Paulo, José Serra, sancionou nesta terça-feira (27) o projeto de lei que prevê aumento de 25% para professores aprovados em exame. As primeiras provas de promoção serão realizadas no início de 2010. No dia 31 de janeiro, acontecerá a prova para diretores e supervisores. Nos dias 3 e 4 de fevereiro, serão avaliados os professores de 1ª a 5ª série do ensino fundamental e de 6ª a 9ª, respectivamente.

Serão cinco faixas salariais. Os professores iniciantes, que recebem R$ 1.834, deverão esperar quatro anos para fazer a primeira prova. Depois da primeira prova, os professores com as melhores notas terão 25% de aumento e passarão para a segunda faixa.

Após outros três anos, eles farão uma segunda prova e, se aprovados, terão mais 25%, e assim, sucessivamente, até a quinta faixa. Ao final de 12 anos, o valor dos salários poderá ser dobrado e alcançar R$ 7.000 no fim da carreira. Aquele que tiver baixo desempenho receberá apenas o reajuste tradicional.


A promoção para a faixa salarial seguinte será determinada por dois fatores: a prova e a análise dos anos anteriores.

A promoção poderá ser obtida pelos 130 mil integrantes efetivos do magistério. Os cerca de 80 mil temporários que se tornaram estáveis pela Lei 1.010 (SPPrev) poderão participar do programa quando cumprirem quatro anos de trabalho na rede.

Notas
Para evoluir nas faixas, serão exigidas as seguintes notas mínimas nos exames anuais de promoção:
- da faixa 1 para a faixa 2: nota 6
- da faixa 2 para a faixa 3: nota 7
- da faixa 3 para a faixa 4: nota 8
- da faixa 4 para a faixa 5: nota 9

Um dos objetivos é tornar a carreira do magistério mais atrativa para alunos do ensino médio. Os profissionais continuarão se beneficiando do bônus por resultado, que paga até 2,9 salários extras ao ano.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Energia: cientistas israelenses testam pressão dos veículos sobre a estrada



energia �armazenada por placas colocadas sob a estrada
Pressão exercida pelos veículos origina a energia que é armazenada pelas placas sob a estrada/Foto: gettyimages

Os materiais piezelétricos são capazes de converter a energia mecânica gerada pelo peso dos veículos em energia elétrica. Este sistema de conversão é considerado como revolucionário por boa parte dos especialistas no setor, que veem nessa alternativa a possibilidade ilimitada de utilização energética renovável. Recentemente, cientistas israelenses realizaram um teste nesse sentido em uma estrada do centro do país: o resultado obtido foi considerado um sucesso.
Segundo informou a EFE, esta tecnologia é resultante de pesquisas extensas do Instituto de Tecnologia de Israel, em parceria com a empresa tecnológica Innowattech. O processo se dá da seguinte forma: unidades geradoras são postas nas camadas que ficam sob as estradas. A partir de então, a energia acumulada por sua deformação é armazenada em baterias ao longo da calçada para, posteriormente ser transferida à rede nacional.

 ilustra��o da empresa israelense de tecnologia mostra como funciona o sistema
Ilustração da Innovattech mostra parte do funcionamento do sistema/Foto: Reprodução

Com placas geradoras colocadas ao longo de 1 quilômetro (km) foi possível gerar energia elétrica suficiente para abastecer 2.500 casas. O teste foi realizado sem o conhecimento dos motoristas. Para executá-lo foi usado um pavimento adaptado de 13 metros – o acúmulo energético iluminou a extensão elétrica de um trecho da via. De acordo com a cientista Edery-Azulay, cada pista pode produzir cerca de 200 quilowatts/hora por quilômetro.
“Nossos cálculos de otimização preferem estradas de uso massivo, pelas quais passem por hora cerca de 600 veículos pesados, ou seja, de caminhonetes para cima. O peso é decisivo para a quantidade de energia a ser gerada e, no que diz respeito ao motorista, é uma estrada absolutamente normal que não produz consumo extra de combustível ou causa desgaste algum ao veículo”, explicou a pesquisadora à agência EFE.
Uma das principais vantagens da energia elétrica gerada através da pressão do fluxo de veículos diz respeito à independência em relação à meteorologia, fator de desvantagem nos casos das fontes eólica e solar, por exemplo. O custo operacional e ambiental do sistema também é levado em conta, já que ele dispensa grandes obras – a instalação dos geradores é feita com cinco centímetros de profundidade. O objetivo agora é ampliar a superfície geradora para 1 km, antes de passar para a fabricação em massa de aparelhos geradores às empresas elétricas.
Edery-Azulay informou que “já há pedidos de todo o mundo”, no entanto, confessou que a tecnologia inovadora ainda está longe de substituir a grande demanda pelos combustíveis fósseis. “Estamos ainda muito longe de poder nos desvincular das usinas elétricas convencionais”, concluiu.

sábado, 24 de outubro de 2009

Algumas fotos pelo Brasil e pelo mundo




Ilhéus - Bahia

Canela - Rio Grande do Sul

Babilônia - Iraque

Cidade do México - México

Kilimanjaro (sem gelo!) - Tanzânia



    
Ilhas Malvinas

Veja outras dezenas de fotos em: www.350.org

Milhares de eventos ocorreram em todo o mundo no Dia da Ação Climática

A campanha que mais se destacou este ano foi a 350.


Que significa o número 350?

350 é o número mais importante do mundo – é aquilo que os cientistas consideram ser o limite máximo de segurança para a concentração de dióxido de carbono na atmosfera.
Há dois anos, climatologistas de topo, após terem observado o rápido derretimento do gelo do Árctico e outros sinais assustadores de alterações climáticas, publicaram uma série de estudos segundo os quais o planeta estava em risco de catástrofe natural e humana se as concentrações de CO2 atmosférico se mantivessem acima das 350 partes por milhão.
Toda a gente, desde Al Gore até cientistas de topo da ONU adoptaram agora esta meta como sendo necessária para estabilizar o planeta e evitar a completa catástrofe. Agora o problema é conseguir que os nossos líderes tomem isto em conta e tracem políticas que ponham o mundo de volta no caminho correcto rumo aos 350.

Os 350 são cientificamente possíveis?

Neste momento, sobretudo porque queimamos tanto combustível fóssil, a concentração atmosférica de CO2 é de 390 ppm – o que é muitíssimo elevado, e é por isso que o gelo está a derreter, a seca está a espalhar-se, as florestas estão a morrer. Para fazer este número descer, a primeira tarefa será parar de pôr mais carbono na atmosfera. Isto implica uma transição muito rápida para energia solar e eólica e outras formas de energia renovável. Se pararmos de lançar mais carbono na atmosfera, as florestas e oceanos irão lentamente sugar parte dele do ar e trazer-nos de volta a níveis mais seguros.

Os 350 são politicamente possíveis?

É muito difícil. Significa deixar as energias fósseis mais depressa do que os governos e os grupos empresariais haviam planeado. A nossa melhor hipótese para acelerar o processo será este Dezembro em Copenhaga, quando as nações de todo o mundo se encontrarem para concertar um novo tratado de clima. Neste momento, o que planeiam fazer não é suficiente. Mas nós podemos mudar isso – se mobilizarmos o mundo para ação climática rápida e corajosa, que é o que planeamos fazer a 24 de Outubro.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Você conhece os Selos de Certificação Ecológicos?


Você conhece os Selos de Certificação Ecológicos?
Orgânico, sustentável ou produto florestal são algumas características que costumam acompanhar produtos, construções e equipamentos, teoricamente, validando a sua origem e produção. Em um rápido julgamento, estes selos de certificação engrandecem o produto e atestam a veracidade dos critérios de responsabilidade social e ambiental pontuados em seu rótulo. Apesar disso, existe uma diferença entre as certificações distribuídas por organizações e os selos determinados pela própria empresa fabricante. Conheça um pouco mais sobre os selos.
LEIA MAIS EM: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/voce-conhece-os-selos-de-certificacao-ecologicos

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Futuro ainda comprometido

Por Marina Silva

Marina Silva
Números do Ipea e do IBGE, divulgados recentemente, mostram que o país não avançou no combate ao analfabetismo. Pelo contrário. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008 mostram que são mais de 14 milhões de analfabetos, 10% da população, com uma redução de apenas 7,2 pontos percentuais em comparação a 1992.
Tão grave quanto este dado é o número de analfabetos funcionais. Correspondem a 21% da população, ou 30 millhões de pessoas. Somando-se os dois grupos, chega-se a quase 1/4 da população sem condições de ler ou compreender este texto. Trata-se de uma exclusão perversa e profunda.
Isso compromete o futuro do Brasil dada a baixa qualificação da mão-de-obra e os limites claros que impõe ao pleno usufruto da cidadania, como sei de experiência própria. Se o país não investe pesadamente em educação -e não apenas com recursos financeiros, mas com prioridade estratégica- falta algo fundamental a qualquer pretensão de se projetar no cenário internacional.
O Brasil pode se tornar a quinta economia do mundo até 2016, sem que tal conquista necessariamente se reverta em mais qualidade de vida para os excluídos. No Nordeste, houve uma redução de 13% do número de pobres nos últimos dez anos, mostram os dados do IBGE.
O analfabetismo, contudo, permanece alto e isso deveria acender um enorme sinal de alerta. A educação é o único instrumento capaz de dar autonomia às pessoas para transformar suas próprias realidades. Uma população mais escolarizada, em geral, sofre menos com violência, tem mais acesso à saúde preventiva, ganha salários maiores.
Investir em infraestrutura é necessário. O melhor investimento que se pode fazer, porém, está na própria população. Os desafios educacionais são gigantescos. E não se pode enfrentá-los sem um esforço igualmente gigantesco, histórico, que ultrapasse as barreiras burocráticas de uma política setorial e se entranhe em todos os níveis e áreas de governo e da sociedade. Dedicar a este esforço as verbas publicitárias públicas, para campanhas motivadoras e mobilizadoras, já seria um bom começo.
É preciso sair urgentemente do apego a estatísticas. Não basta alinhavar números de crianças na escola se, ao final do processo, elas se sentem humilhadas pelo analfabetismo funcional. Quanto mais tempo nos conformarmos com essa situação, mais longe estaremos do Brasil que nossa população merece e do crescimento com qualidade que queremos e podemos ter.
Marina Silva

Pedagoga e Senadora pelo PV-AC
Esta coluna é a reprodução dos textos de Marina Silva publicado às segundas-feiras no jornal Folha de São Paulo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O impacto do que você come.

O programa Eco Solutions do canal internacional CNN apresentou nesta segunda-feira uma reportagem com o seguinte tema: " Precisamos ter uma dieta sem carne para realmente sermos amigos do meio ambiente?"


A seguir eles apresentaram um questionamento: "Quem é mais verde: um vegetariano que dirige um Hummer(na foto da esquerda) ou um carnivoro que dirige um carro híbrido(na foto da direita)?"
 2009 Toyota Prius 01.jpg
O impacto ambiental da produção de carne já levou muitas pessoas a pararem de comer carne e até estimulou uma campanha do Greenpeace apoiada pelo beatles Paul MacCartney. A campanha chamada "segunda sem carne" foi proposta para que as pessoas comam menos carne.


De acordo com o entidade americana de proteção ao meio ambiente, o metano liberado pelos bois é 21 vezes mais poluidor do que o dióxido de carbono. Os dados mostram que enquanto o setor dos transportes é responsável por 13% de todas as emissões de gases do efeito estufa as emissões do gado representam 18%. 


Outro problema da produção de carne é a quantidade de água e recursos naturais que são utilizados. Para fazer um quilo de carne gasta-se 15000 litros de água, entretanto para um quilo de soja necessita-se apenas de 1500 litros.


Segundo o Greenpeace se todos deixassem de comer carne na segunda-feira, a emissões de gases de efeito estufa da agricultura iriam diminuir de 10 a 20%. Este poderia ser o começo para diminuir os impactos do aquecimento global.


Agora voltando a pergunta, segundo a Universidade de Chicago, uma pessoa vegetariana que dirige um Hummer ou outro carro altamente poluente é mais verde do que um "carnívoro" que dirige um carro híbrido, carro com baixíssimo nível de emissão de gases estufa. A pesquisa concluiu que o que você come tem mais impacto no Planeta do que o que você dirige.


Mas uma pesquisa do PETA, a entidade que luta por tratamentos étnicos aos animais, parace ter encontrado a solução. Eles conseguiram reproduzir em laboratório uma carne artificial, que de acordo com o reaponsável tem o mesmo gosto do que a carne de boi.


Assista(em inglês) esta reportagem na íntegra:
http://edition.cnn.com/video/#/video/international/2009/10/16/ecos.october.b.cnn


COMA MENOS CARNE!!!

Matheus Braz.

Lute contra o aquecimento global! Video de estimulo...

Filme de ficção produzido pelo Greenpeace em 2007 para alertar a população sobre o que pode acontecer com a Terra caso nada seja feito para combater o aquecimento global.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Campanha TicTacTicTac terá manifestação global no dia 24 de outubro

Objetivo é convocar pessoas a aderir ao abaixo-assinado em defesa de soluções para combater as mudanças climáticas

A campanha mundial TckTckTck, que no Brasil tem o nome de TicTacTicTac, convoca todos os cidadãos do planeta a se engajarem na ação global em 24 de outubro. No Brasil, a sugestão é levar a mensagem da campanha onde as pessoas estão. É simples participar — basta escolher algum evento artístico, esportivo, religioso ou cultural, no dia 24 de outubro, e disseminar o abaixo-assinado da campanha entre o público presente. Quem preferir, pode organizar o próprio evento na sua comunidade, como passeios de bicicleta, concertos, caminhadas ou plantação de árvores.
Tic_Tac_Equipe
“A idéia é que cada pessoa leve o abaixo-assinado da campanha aos grupos que freqüenta, seja na sua igreja, no seu clube etc. Queremos chegar a 500.000 assinaturas no Brasil”, explica Aron Belinky, secretário executivo do Movimento TicTacTicTac. “Nossa meta é darmos a todos a possibilidade de definir para onde devemos encaminhar o planeta onde vivemos.”

As assinaturas colhidas em todo o mundo pela campanha TckTckTck serão apresentadas, entre outras ações, aos líderes mundiais que vão se reunir em Copenhague, em dezembro, na COP 15 (a Conferência das Partes entre os países membros da Convenção do Clima da ONU). O objetivo é fazer com que os acordos negociados na COP 15 efetivamente contribuam para combater o aquecimento global e as conseqüentes mudanças climáticas.

As manifestações do dia 24 de outubro estão sendo cadastradas pela ONG 350, uma das parceiras da campanha TckTckTck. Ao final do dia, registros das manifestações, como vídeos e fotos, serão divulgadas pelo site. Para se juntar ao movimento, comece fazendo o registro do evento que você pretende organizar, clicando 
aqui. No site, você também pode ver os nove passos básicos para organizar sua manifestação no dia 24 e onde acontecerão as ações em todo o mundo.

O nome da ONG — 350 — significa um número importante no combate às mudanças climáticas. De acordo com estudos publicados por pesquisadores como James Hansen, da NASA, essa é a concentração (em partes por milhão, ou ppm) de carbono na atmosfera que deveria ser mantida para que a temperatura no planeta não subisse demais, a ponto de provocar mudanças climáticas que ameaçam a vida humana e a natureza. Atualmente, a concentração é de 387 ppm — ou seja, já estamos correndo contra o tempo para diminuir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, e a hora de agir é agora.

domingo, 18 de outubro de 2009

Maldivas oficialmente submersa - Faça a sua parte

Não é apenas o Presidente das Maldivas e seus ministros que estão se mobilizando para divulgarem a campanha 350.org, que é uma campanha internacional visando criar um movimento para unir o mundo em torno de soluções para a crise climática. O número 350 são as partes por milhão que os cientistas identificaram como o limite máximo de segurança para o CO2 na nossa atmosfera.

Na verdade parece que as Ilhas Maldivas inteira estão se mobilizando pelas ações da campanha. 
Existem no país de apenas 350 mil habitantes, mais de 15 ações cadastradas no Dia da Ação Climática que acontece no próximo sábado, dia 24 de outubro. 
E eles não estão esperando o dia 24 para começar as ações, ontem os organizadores da campanha no país, arrumaram centenas de crianças em um grande 350 de vista aérea.   

Esta urgência do país em chamar a atenção do mundo pelo aquecimento global é explicada pelo aumento dos níveis dos mares que se continuarem a aumentar, submergirão o país em pouco tempo.
Se você mora ou conhece alguem que mora no nível do mar se sensibilize a causa e FAÇA A SUA PARTE.

O perigo da eleição de Dilma.

2916-I-f7clogo_tictac
Nota Pública da campanhaTicTacTicTac


São Paulo, 15 de Outubro de 2009
Frente à notícia divulgada ontem (14/10/09) de que a ministra Dilma Rousseff exigiu a revisão da
proposta apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente para que fosse minimizado o compromisso
sugerido de redução das emissões de gases de efeito estufa a ser apresentado durante a CoP 15*, a
coordenação da Campanha TicTacTicTac - tendo em conta as reivindicações expressas em seu
manifesto, subscrito por dezenas de organizações representativas dos mais variados setores da
sociedade brasileira (anexo) - vem a público alertar para o que se segue:
1. O argumento de precisar emitir mais gases de efeito estufa em decorrência de um objetivo de
taxas mais elevadas de crescimento econômico coloca o Brasil na contramão da história. O
desenvolvimento econômico é necessário, mas só faz sentido se acompanhado de real melhoria
na qualidade de vida, conquistada de forma sustentável. Inflar o PIB fomentando tecnologias que
em breve serão obsoletas impulsiona nosso país para o passado, e não para o futuro. O desafio
que pode de fato ajudar o país é sim o crescimento, mas com qualidade e sustentabilidade. Com
inovação e visão de futuro, que coloquem o Brasil na vanguarda do século XXI.
2. As metas anunciadas pelo Ministério do Meio Ambiente – aparentemente calcadas
exclusivamente na contenção do desmatamento – são boas na medida em que acenam com
compromissos de que há muito o Brasil precisa, mas totalmente insuficientes. Por um lado, há
consistentes demandas para reduções ainda mais significativas do desmatamento, que devem ser
ouvidas. Por outro, é imprescindível que, além disso, sejam estabelecidas metas de aumento da
eficiência (produção versus emissões de gases de efeito estufa) também para os setores
energético, de transportes, industrial, agrícola, de serviços e tantos outros. Serão essas metas
que orientarão os investimentos públicos e privados rumo a uma economia moderna e
sustentável. Negá-las é um desserviço ao país e um apego inaceitável ao atraso. É jogar no lixo as
inúmeras oportunidades de empregos “verdes” e de renda em atividades social, econômica e
ambientalmente sustentáveis, que hoje se descortinam.
Portanto, requeremos das autoridades brasileiras posturas à altura do momento que vivemos e
das suas responsabilidades históricas, perante as presentes e futuras gerações. Chamamos a
atenção especialmente do presidente Lula e dos Ministros responsáveis pela articulação da posição
brasileira em Copenhague, para que se guiem pelos reais interesses do país, não se rendendo aos
interesses de curto prazo.
É mais do que tempo de os governantes assumirem, aqui e agora, posturas para a construção de
um futuro sustentável e digno para todos.
Rubens H. Born – rborn@vitaecivilis.org.br – pela coordenação geral da campanha (11-8244-7918)
Aron Belinky – aron@ecopress.org.br – coordenador executivo da TicTacTicTac (11-8181-9336)
Assessoria de Imprensa: Verônica Marques – (21-9981-0211)
*15ª Conferencia das Partes da Convenção de Mudança de Clima - 07 a 18/12/09, em Copenhague.


Visite www.tictactictac.org.br – assine e multiplique nosso abaixo-assinado!

sábado, 17 de outubro de 2009

Governo vai retirar impostos sobre produtos reciclados, adianta Minc



reciclagem �fundamental para a sustentabilidade do planeta
O governo federal vai anunciar ainda este mês a retirada do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre os produtos reciclados. A informação foi divulgada na quinta-feira, 15 de outubro, pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O objetivo é estimular a cadeia produtiva dos reciclados, que já teriam pago impostos anteriormente, na sua forma original de produção.

“A retirada do imposto sobre os produtos reciclados é uma coisa que há muito tempo eu converso com o ministro [da Fazenda, Guido] Mantega, o que é fundamental, pois sem mecanismos econômicos de crédito, juros e impostos, estamos no idealismo. O meio ambiente e o clima vão avançar quando entrarem na economia real. O que significa formação de preço, política diferenciada de crédito e política tributária”, explicou Minc.

 carros el�ricos t� taxa de ipi mais alta do que os convencionais
Carros elétricos têm taxa de IPI mais alta do que os convencionais/Foto: Adriano Lima

O ministro adiantou que o anúncio deve ser feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de outubro, em São Paulo. Minc afirmou ainda que já existem entendimentos com o Ministério da Fazenda para a retirada de impostos sobre produtos de geração eólica e também a respeito da redução tributária sobre o carro elétrico, que paga mais IPI do que um veículo convencional.
Outra medida em estudo pelo governo é o incentivo a cooperativas de catadores por meio do pagamento de serviços ambientais urbanos. “É um mecanismo econômico que inclui mais gente na proteção. Se a sociedade acha que uma coisa é importante, tem que valorar do ponto de vista monetário. No caso dos catadores, é estabelecer um preço mínimo de sustentação para os produtos reciclados, de maneira a impedir que eles fiquem na miséria, como na crise que derrubou o preço dos produtos”, observou Minc. Segundo ele, o estudo está sendo finalizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e deve ser anunciado em novembro pelo presidente Lula.
Sacolas plásticas
Minc participou do lançamento da campanha Saco é um Saco, juntamente com a direção executiva do grupo Carrefour. A meta é incentivar os consumidores em todo o país a substituírem as sacolinhas plásticas em suas compras por sacolas maiores, reutilizáveis. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), são utilizadas anualmente no Brasil 12 bilhões de sacolinhas plásticas, que acabam indo parar nos lixões, córregos e ajudam a agravar os problemas de enchentes nas cidades.

 minc adiantou informa��o sobre retirada do ipi sobre produtos reciclados
Minc adiantou informação sobre retirada do IPI sobre produtos reciclados/Foto:Antonio Cruz/Abr

O diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil, Paulo Pianez, informou que a rede incentiva a troca das sacolinhas plásticas por sacolas maiores, que podem ser usadas diversas vezes, desde junho de 2008. “Há três anos não temos mais sacola plástica no grupo Carrefour da França e a ideia é trazer este conceito para o Brasil também. Até agora já conseguimos reduzir em 20% o volume de sacolas plásticas, com a venda de 700 mil sacolas reutilizáveis”, ressaltou o executivo.
De acordo com ele, o próximo passo será conceder descontos equivalentes ao preço de cada sacolinha para os consumidores que trouxerem de casa suas próprias sacolas. “No ano que vem, vamos lançar o desconto na boca do caixa. O consumidor que deixar de usar a sacola plástica, vai ganhar o desconto equivalente ao preço do produto”, garantiu Pianez.
Atualmente, só o grupo Carrefour consome 90 milhões de sacolas plásticas por mês no país. A meta é reduzir este índice para 50 milhões de sacolas até 2013, chegando a suprimir totalmente tal utilização em 2015.


*www.ecodesenvolvimento.org.br

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Porque não usar sacolas plásticas?


Amanhã será o DIA SEM SACOLA PLÁSTICA! Com esta data o ministério do meio ambiente espera conscientizar a população brasileira sobre o grande risco que as sacolas plásticas, práticas e fáceis de se usar, representam para o nosso Planeta. 
Mais recentemente pesquisadores descobriram que o maior e mais remoto dos Oceanos do nosso Planeta está sendo prejudicada pela ação irresponsável de milhares de consumidores que não resistem ao: "quer uma sacolinha?"
giro-mais-lixo.jpg
Foto do vórtex
No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de mais de 1000 km de extensão, a concentração de lixo extende-se a partir da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão, atingindo uma profundidade de mais ou menos 10 metros. Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
vortex.jpg
Oceano Plástico
O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha a 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.
sea-turtle-deformed.jpg


A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. “Como foi possível fazermos isso?” – “Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo”.

Tartaruga deformada por aro plástico
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.
birdtummy.jpg
Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave
Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.
dead_bird.jpg
Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico
E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Coma menos animais! Diminua os impactos das Mudanças Climáticas!

0 galinhas
0 perus
0 patos
0 porcos
0 bois e vacas
0 ovelhas
0 coelhos
0

Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.