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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

China anuncia meta histórica de redução dos gases de efeito estufa


o presidente da china, hu jintao, e o dos estados unidos, barack obama: avan� significativo
O presidente da China, Hu Jintao, e o dos Estados Unidos, Barack Obama: avanços significativos

Nos dias que antecederam a quarta-feira, 25 de novembro, dificilmente se encontraria alguma pessoa otimista em relação à possibilidade de um acordo climático global durante a 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-15), em dezembro, na Dinamarca. No entanto, as expectativas positivas em torno do evento de Copenhague retornaram depois que a China anunciou que se comprometerá a reduzir entre 40% e 45% de suas emissões de CO2 até 2020. Outra surpresa: segundo o jornalThe New York Times, os Estados Unidos apresentarão a meta de diminuição de 17% dos gases-estufa no mesmo período.
No dia 15 deste mês, os representantes dos 21 países que integram a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), nos quais estão inclusos Estados Unidos e China, chegaram a descartar um possível acordo na COP-15, já que segundo eles, seria preciso mais tempo para o estabelecimento de metas de redução. Agora, o governo chinês propõe cortes voluntários (já que a China é um país em desenvolvimento) entre 40% e 45% das emissões de gases-estufa até 2020, levando-se em consideração os níveis de 2005.

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Atualmente, Estados Unidos e China são os maiores poluidores do planeta/Foto: -Chad Johnson

Já os Estados Unidos devem anunciar a intenção de reduzir as emissões de CO2 em 17% até 2020, ao levarem em conta os índices de quatro anos atrás. Vale destacar que a maioria dos países projeta suas metas no comparativo com os dados de 1990. Considerado esse cenário, os cortes dos norte-americanos seriam equivalentes a 7% de redução dos gases-estufa. A informação do The New York Times ainda não foi confirmada pela Casa Branca, e se baseia em uma afirmação de um funcionário do governo de Barack Obama, cujo nome não foi revelado.
Obama vai
De acordo com o mesmo funcionário, Obama estará presente na COP-15, mesmo que durante pouco tempo, o que contraria as tendências que apontavam a ausência do presidente norte-americano. Segundo a Casa Branca, ele aproveitará a viagem que fará a Oslo, na Noruega, em 10 de dezembro, quando receberá o Prêmio Nobel da Paz. Desse modo, Obama estará em Copenhague um dia antes, com o objetivo de fazer o discurso que deve tornar oficial a proposta de redução das emissões.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", afirmou Obama.
Caso a meta dos Estados Unidos seja confirmada, o mundo estará diante de mais uma decisão histórica, a exemplo da que já foi anunciada pela China. Atulamente, os dois países são os maiores emissores de CO2 do planeta, e há tempos demonstravam resistência a se comprometerem com medidas semelhantes.
Apresentada pelo governo federal no dia 13 de novembro, a meta de redução voluntária do Brasil está entre 36,1% e 38,9% - com base nos valores emitidos em 1990. No caso brasileiro, o governo projetou seus cortes de emissões ao considerar a provável quantidade de CO2 que o país despejará na atmosfera na próxima década.

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