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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sem consenso, governo adia acordo sobre meta para redução de gases



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Outro encontro será feito no dia 14 para definir as metas brasileiras para COP-15/Foto: Agência Brasil

O encontro do presidente Lula com ministros para definir metas de redução de emissões de gases de efeito estufa terminou sem consenso na última terça-feira, dia 3. A reunião para definição da proposta foi adiada para o dia 14 de novembro, quando os membros participantes devem apresentar as medidas que o Brasil vai levar para o a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague.
O adiamento aconteceu porque o governo quer mais tempo para detalhar medidas provenientes de setores como agricultura e siderurgia para redução de emissões nacionais de gases de efeito estufa. Até o momento, a única proposta concreta a ser levada para a COP-15 é a redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020, atitude que se tomada permitiria que cerca de 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono não fossem emitidas anualmente.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff revelou que a meta de redução de emissão de gases pode não ser definida no próximo encontro: “Pode ser que no dia 14 a gente não apresente o número diretamente, até porque ele tem que ter credibilidade” disse Dilma, “todos os números que nós colocarmos serão testados e checados" completou. A defesa do ministro do meio ambiente, Carlos Minc, foi para uma redução significativa de gases e ainda ressaltou a importância da agricultura para atingir tais metas, a partir de ações de manejo, plantio direto e recuperação de áreas degradadas. “A agricultura brasileira dará uma grande contribuição”, disse Minc.
Além da agricultura outros pontos são de fundamental importância para a negociação do novo acordo climático global. Parte das ações do governo brasileiro vai depender de recursos internacionais, como o combate ao desmatamento da Amazônia, por exemplo. O financiamento é justamente um dos pontos que estão travando a negociação.
“Vamos tomar medidas nas áreas de energia, agropecuária, siderurgia e desmatamento em outros biomas”, listou Dilma Rousseff. “O Brasil está disposto ao maior esforço possível para que a reunião de Copenhague seja bem sucedida”, acrescentou. Outros números foram levados em consideração no encontro como os 40% de redução de gases até 2020 propostos por Minc. Segundo o ministro, na reunião de hoje foram apresentadas opções considerando cenários de crescimento da economia de 5% e 6% ao ano, a pedido da ministra Dilma.
Além de Dilma Roussef e Carlos Minc, participaram do encontro com Lula os ministros Sérgio Resende (Ciência e Tecnologia), Reinhold Stephanes (Agricultura), Edison Lobão (Minas e Energia), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

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