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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Desmatamento: Amazônia perde 400 km² de floresta



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Apesar da queda registrada, desmate em setembro equivale a um terço da área da cidade do RJ/Foto: Ana_Cotta

Dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) divulgados na quarta-feira, 4 de novembro, apontam que a Amazônia teve 400 quilômetros quadrados (km²) de áreas desmatadas em setembro. Ainda segundo o mecanismo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esse índice de desmate é 31,8% menor do que o registrado no mesmo mês em 2008, quando 587 km² foram devastados.
Mesmo com a queda do desmatamento nesse período analisado, a área perdida em setembro ainda equivale a um terço da cidade do Rio de Janeiro.
Com 134 km² de novos desmatamentos, Mato Grosso retomou a liderança do ranking de estados que mais desmataram, depois de ter ficado meses atrás do Pará, que registrou 133 km² no mesmo período. Já em Rondônia, o Inpe observou 71 km² de novas derrubadas; no Amazonas, 31 km²; e no Maranhão, 14 km². O Acre aparece em seguida, com 9 km²; Roraima com 7 km²; e o Tocantins com 1km². Por causa da cobertura de nuvens, o Amapá não foi monitorado adequadamente, de acordo com o Inpe.
Amazônia Legal
Em toda a região da Amazônia Legal, a área livre de cobertura de nuvens foi de 82%, fator que permitiu boa visualização dos satélites. A medição do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmate completo) e as que estão em degradação progressiva. O sistema serve de alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais.

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Minc comenta os últimos dados do desmatamento em coletiva à imprensa/Foto:Renato Araújo/ABr

O desmate medido em setembro não será levado em conta na taxa anual de desmatamento para o atual período (2008/2009). O total calculado pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), vai considerar o desmate ocorrido entre agosto de 2008 e julho de 2009. A estimativa do governo é de que o resultado seja o menor dos últimos 20 anos.
Medidas
Em Brasília, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, atribuiu a queda do desmatamento à ações de inteligência, aumento da fiscalização e à Operação Arco Verde. Umas das estratégias do governo, aplicada em Rondônia este mês, e que deverá ser estendida para outros estados da Amazônia é o aumento do controle sobre os documentos de manejo florestal.
Em setembro, os agentes de fiscalização bloquearam 43 planos de manejo “piratas” através do Documento de Origem Florestal (DOF), sistema em tempo real que rastreia a origem e o destino da madeira retirada em áreas de manejo. “Muitas vezes esse planos são fantasmas ou sobrepostos a planos que já existem. O manejo pode ser tanto uma boa solução para a exploração madeireira quanto um buraco negro para esquentar madeira ilegal”, explicou Minc.


Disponível em http://www.ecodesenvolvimento.org.br/

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