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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cerca de 1,5 bilhão de pessoas vivem sem energia elétrica, aponta Pnud



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Mãe de família cozinha sem energia elétrica, em uma região do Máli, na África/Foto:Arriving at the horizon

Ao contrário do que se pode imaginar, contar com a energia elétrica no dia-a-dia é um luxo para 5,5 bilhões de pessoas distribuídas, principalmente, nos países mais desenvolvidos, o que significa dizer que um quarto da população mundial (cerca de 1,5 bilhão de indivíduos) está às escuras enquanto você lê este texto. A informação consta em um estudo divulgado na segunda-feira, 23, de novembro, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
De acordo com a agência da ONU, 80% das pessoas que não têm eletricidade no cotidiano habitam nações em desenvolvimento, nas quais a maior parte é vulnerável socialmente. Os países ao Sul da Ásia e da África Subsaariana, por exemplo, estão entre os mais necessitados nesse sentido. O trabalho do Pnud contou com a parceria da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional de Energia (IEA).

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Energia elétrica ainda deixa de ser uma realidade para cerca de 1,5 bilhão de pessoas/Foto: giumaiolinni

Segundo o diretor de Política de Desenvolvimento do Pnud, Olav Kjorven, quase metade da humanidade está completamente desconectada do debate sobre como promover o progresso no mundo com menos emissões e mais energia verde porque a realidade dessas pessoas é muito mais básica. Kjorven ressaltou que eles têm que levar cargas pesadas de água e comida nas costas porque não tem transporte, e cozinhar com o auxílio de lenhas que prejudicam a saúde, sem eletricidade, gás ou óleo.
O diretor da agência da ONU afirma que é preciso garantir que as necessidades dessa população relacionadas à energia sejam essenciais para um novo acordo climático. Em menos de duas semanas, os representantes de 192 países estarão reunidos em Copenhague, capital da Dinamarca, para participarem da 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas para o Clima (COP-15), na qual se espera que um novo pacto global referente ao tema seja assinado.
Eletricidade e pobreza
O estudo do Pnud mostra ainda que para reduzir a pobreza pela metade até 2015, um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), mais de 1 bilhão de pessoas vão precisar de eletricidade e 2 bilhões deverão ter acesso a combustíveis modernos como gás natural e propano.

A agência lembra que 2 milhões de pessoas morrem todos os anos de causas associadas à exposição à fumaça da biomassa e carvão de cozinha, sendo que 99% dessas mortes são registradas em países menos desenvolvidos.
Nessas nações e na África Subsaariana, metade das fatalidades relacionadas à pneumonia em crianças com idade inferior a cinco anos, doenças crônicas de pulmão e câncer de pulmão em adultos são atribuídas ao uso de combustível sólido.

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