Por uma razão muito simples: ela é especialista no assunto, construiu sua carreira como ativista, desde o tempo em que militava ao lado do líder seringueiro Chico Mendes, no Acre.
Atua e estuda especialmente mecanismos de defesa das florestas tropicais, mas há muitos anos também se especializou em educação e tem sido apontada como referência em projetos de desenvolvimento sustentável.
Há oito anos, ela foi a estrela de um seminário sobre o Brasil realizado na Universidade Berkeley, nos Estados Unidos, ao qual compareceram também os então senadores José Serra e Christóvam Buarque, a falecida ex-primeira dama Ruth Cardoso e sindicalistas.
Na imprensa brasileira, os principais destaques são a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, chefe da delegação oficial brasileira, e o governador de São Paulo, José Serra.
Os dois são os prováveis candidatos que irão capitalizar a disputa presidencial do ano que vem.
A ministra, por obrigação, participa das principais reuniões e tem que ser citada no noticiário.
O governador, que também tem projetos a mostrar durante o evento, não pode fugir da oportunidade de evidenciar suas afinidades com o meio ambiente.
Nenhum dos dois tem tintas verdes na biografia, mas o momento exige flexibilidade, e a imprensa serve para isso.
Aliás, a senadora do DEM Kátia Abreu, líder dos ruralistas no Congresso e inimiga declarada dos ambientalistas, também passeia suas novíssimas convicções por Copenhague.
A rigor, o encontro de Copenhague trata de adaptar a política e a economia ao conhecimento científico.

Nenhum comentário:
Postar um comentário