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sábado, 13 de fevereiro de 2010

A China não quis “transferência de tecnologia”


O Marcus Vinícius Simioni deixou um comentário extenso sobre o post É possível gerar energia de maneira sustentável. Ele conclui dizendo:
Veremos, em breve, a China nos exportar sistemas de ar condicionado solar, nos mesmos contêineres em que hoje nos exportam as suas usadas usinas termoelétricas a carvão… Não há espaço para desenvolvimento de tecnologias, só para uma importação criminosa e sem compromisso com a ciência. Quem perde com isso são nossas universidades, nossos engenheiros subempregados como “facilitadores de produção”, os cientistas atados pela falta de aparelhamento e a sociedade por ser condenada a um consumo de recursos sem planejamento, limitada, ineficiente e excludente.
Um exemplo de o que seria a solução correta foi dado pela China às vésperas da Conferência do Clima – COP 15. Enquanto os países em desenvolvimento reivindicam a chamada “transferência de tecnologia“, o governo chinês assinou um acordo de cooperação científicacom os Estados Unidos para produção conjunta de conhecimento, tecnologia e inovação.
A questão é que, na prática, os resultados da transferência de tecnologia são apenas parciais. Primeiro, porque, ao invés de termos as cabeças pensantes e treinadas, ficamos apenas com receitas prontas. E segundo porque o conhecimento transferido nunca é o mais novo, o que tem valor estratégico, mas aquele que está se tornando obsoleto.
Nada poderá ser mais decisivo para a prosperidade sustentável da sociedade brasileira do que encarar o conhecimento como prioridade das prioridades. A participação de processos intensivos em conhecimento se torna cada vez mais determinante. Não é exagero dizer que o conhecimento passou a ser o sistema nervoso das sociedades com futuro. Principalmente porque é do conhecimento que depende cada vez mais a capacidade social de gerar e utilizar a inovação.
Do blog da Marina Silva: www.minhamarina.org.br

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