Assine a petição e junte-se a uma chamada global pelo clima!

Join the call for a global climate deal at TckTckTck.org

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Coréia do Sul apresenta residência auto-suficiente que gera toda energia que consome


Construída na província de Gyeonggi, na Coréia do Sul, a residência ‘Green Tomorrow’ (do Amanhã Verde) é uma casa auto-suficiente que impressiona. Ela é livre de emissões, pois o consumo de combustível fóssil é zero.
A casa conseguiu a classificação LEED Platina (maior certificação para edifícios) para a residência, sendo a primeira a obter esta certificação no Leste da Ásia.
A casa ‘Samsung Green Tomorrow’ tem 500 m2 e não consome nenhuma energia elétrica da rede elétrica. Ela foi feita para mostrar uma grande variedade de estratégias ecoeficientes para edifícios. Foi projetada pelo Samoo Architects com a consultoria da Arup.
Entre as tecnologias inovadoras da casa estão um sistema de distribuição sofisticado de energia que se comunica com a rede, uma fachada de alta performance que reduz o consumo de energia, sensores de luz, bombas de calor, aquecimento piso radiante, iluminação de alta eficiência e 163m2 de cobertura de painéis fotovoltaicos. Todas estas tecnologias trabalham em conjunto para criar o que eles estão chamando de energia zero, residência de emissões zero.
Eles também utilizaram outras estratégias para edifícios sustentáveis, tais como: bacias com caixa acopladas de fluxo duplo, mictórios secos e sistema de águas cinza, que reduz o consumo de água. Os materiais possuem baixos níveis de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) e ventilação eficiente para garantir um interior saudável.
LEED platina é um feito incrível e a ‘Green Tomorrow house’ é mais uma residência  que mostra o que o futuro da construção sustentável pode realizar.

Via http://ciclovivo.wordpress.com/ 

Um comentário:

  1. Entendendo as pesquisas de opinião pública

    Existem temas que permeiam o nosso dia-a-dia (por exemplo, Aquecimento Global, Efeito Estufa, Mudanças Climáticas), mas que, para muitos de nós, são identificados como termos ouvidos na mídia (repetidos sistematicamente), mas que, realmente, não sabemos (em essência) o que eles se referem.
    Ou seja, temos na lembrança os termos ouvidos, mas não sabemos o que exatamente estes se referem e quanto ao reflexo na vida de cada um de nós. Digamos que somos alimentados pelos nossos ouvidos, mas não temos a real noção do que estes temas realmente são.
    Um bom momento para analisar resultados de uma pesquisa realizada em âmbito nacional, nos atendo não apenas aos resultados, mas procurando ir além dessa análise.
    Um dos questionamentos era sobre se o entrevistado estava preocupado com o Aquecimento Global. Na pesquisa realizada em 2010 o resultado foi de 80%, evoluindo para 94% em 2011.
    Outra pergunta era sobre a gravidade das Mudanças climáticas. Em 2012 os entrevistados indicaram (65%) que o problema deveria ser considerado como muito grave.
    Outro questionamento procura saber a opinião da participação do homem em relação ao Aquecimento Global. Em 2010 os entrevistados confirmaram o efeito do home em 78%, sem mudança significativa em relação a 2011, quando o valor foi de 79%.
    Analisados estes números – plenamente respaldados por uma pesquisa séria – cabe analisar que tipo de entrevistado atendeu aos pesquisadores que foram às ruas obter as informações. Seriam do tipo “sei o que é e posso explicar o que o assunto se refere” ou do tipo “sei o que é dado que escuto diariamente falar sobre eles”.
    No primeiro grupo estão aqueles que conhecem o assunto e, portanto, tem condições de assumir posições no que diz respeito ao debate decorrente da procura de soluções que possam minimizar os efeitos do Aquecimento Global. No segundo grupo os que não têm condição de participar dessa discussão, pois, a priori, não sabem do que se está discutindo.
    Um bom momento para perguntar: em que categoria você está inserido? Estamos tratando de um assunto que efetivamente está relacionado à saúde e a qualidade de vida das futuras gerações.
    Nesta linha de raciocínio, em 2010, realizada no âmbito da Grande Vitória, foi desenvolvida uma pesquisa que procurou separa estes dois grupos explicitados acima. De início o entrevistado explicitava se tinha ou não preocupação com o Aquecimento Global. Em seguida, era entrevistado por outro pesquisador que pedia que o entrevistado explicasse, com as suas palavras, o que ele entendia por Aquecimento Global.
    Para simplificar a explicação tal comparação demonstrou que pouco mais da metade dos entrevistados conseguiu explicar aquilo que, na pergunta anterior, havia explicitado ter preocupação com o mesmo.
    Ou seja, será possível que o grupo que não conseguiu, com suas próprias palavras, explicar o que consistia o termo Mudanças Climáticas, esteja realmente preocupado com o assunto e, sobretudo, está preparado para uma discussão que a sociedade já deveria estar envolvida há algum tempo?
    Tenho minhas dúvidas se a maioria da sociedade sabe a diferença entre Aquecimento Global (origem do problema), Efeito Estufa (processo que explica o fato) e Mudanças Climáticas (efeitos que são percebidos da ocorrência do problema).
    Não quero que este artigo desponte como uma visão pessimista para o fato em discussão, mas, sobretudo, que ele seja um alerta indicativo para os gestores públicos (federal, estaduais e municipais) que precisam dar condições a sociedade para que possam entender e participar das discussões em andamento.
    Esta operação de conscientização / sensibilização deve passar pelos nossos educadores (em todos os níveis de ensino), especialistas em proposição de políticas públicas, órgão gestores da política ambiental e, também, das pessoas que são formadoras de opinião na sociedade.


    Roosevelt S. Fernandes
    Membro do CONSEMA e do CERH
    roosevelt@ebrnet.com.br



    ResponderExcluir

Coma menos animais! Diminua os impactos das Mudanças Climáticas!

0 galinhas
0 perus
0 patos
0 porcos
0 bois e vacas
0 ovelhas
0 coelhos
0

Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.